As experiências com a auto-hemoterapia na forma de Plasma Rico em Plaquetas – PRP apresenta bons resultados na literatura, que podem ser incluídos como terapêuticos de forma segura. Esta é a conclusão de trabalho intitulado “PLASMA RICO EM PLAQUETAS: ESTADO DA ARTE”, publicado na Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (Brazilian Journal of Hematology and Hemotherapy), da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH).
A publicação (821) está na página S295, do suplemento que contém os trabalhos do CONGRESSO BRASILEIRO DE HEMATOLOGIA, HEMOTERAPIA E TERAPIA CELULAR – HEMO 2016, que está sendo realizado desde ontem (10.11) e vai até o dia 13 de novembro de 2016, em Florianópolis, SC, Brazil. PLASMA RICO EM PLAQUETAS: ESTADO DA ARTE é de autoria de Vanni ISR, Risso MA, Simões RP, Pereira MC, Bovolato ALC, Ferreira RR, Sandrim VC, Deffune E Universidade Estadual Paulista (UNESP), São Paulo, SP, Brasil.
O trabalho mostra que “Muitas especialidades médicas têm usado o plasma rico em plaquetas (PRP) em diferentes modalidades terapêuticas. Isso ocorre em especial nas áreas de odontologia, ortopedia e cirurgia plástica. O Conselho Federal de Medicina, em sua resolução nº 2.128/2015, considera o PRP como procedimento experimental, só pode ser usado em experimentação clínica dentro dos protocolos do sistema CEP/Conep. Já o Conselho Federal de Odontologia publicou uma resolução que autoriza o uso do PRP autólogo e do plasma rico em fibrina (PRF) por profissional comprovadamente habilitado. A Anvisa informa que a produção e o uso do PRP no âmbito da hemoterapia devem seguir o preconizado pela legislação vigente para a área de sangue (RDC nº 57/2010).”.
Segundo o texto, “No entanto, essa informação também comete o equívoco de considerar sinônimos PRP e gel de plaquetas. Diante dessa dificuldade de nomenclatura e do surgimento de empresas e protocolos terapêuticos no país, com resultados conflitantes e metodologia pouco padronizada, identificou-se uma janela de oportunidade para avaliar essas diferenças na análise dos artigos publicados em base de dados médicos. Foram avaliados os artigos disponíveis no PubMed a partir de 2012 como free article/open access. As palavras-chave usadas foram: platelet-rich plasma (PRP), platelet ly sate (PL) e platelet growth factors (PGF). Com PRP entre 2012 e maio de 2016 foram publicados 2.502 artigos, com PL 145 e com PGF 6.505. Com uso específico na espécie humana foram respectivamente 1.338, 105 e 4.436.”
Outro dado surpreendente do trabalho: “Portanto, nos últimos cinco anos foram publicados 5.879 artigos sobre o tema, especificamente para humanos; 15% dos artigos estavam na condição de free article/open access. Desses, 29 (14,35%) para PRP, 14 (50%) para PL e sete (41,17%) em PGF, total de 50 artigos. Os artigos publicados em revista de maior impacto são aqueles de PL, a publicação na Cell (FI = 32,24) foi a mais representativa. Os países que mais publicam são: Itália, Estados Unidos e Irã. Em 40 publicações (80%) os resultados são positivos e evidenciam tanto o PRP, como o PL e o PGF como indutores do remodelamento tecidual.”
“Dos artigos analisados, 10 (20%) foram considerados inconclusivos pelos autores. Desses, em quatro (40%) a terminologia usada foi PRP e a descrição técnica correta. Para outros quatro identificamos que o autor usou o termo PRP, mas tecnicamente aplicou hormônio derivado de plaquetas (HDP) e dois usaram PL mas produziam HDP. Concluímos que há a necessidade de adequação da terminologia e dos procedimentos que envolvem PRP sob a responsabilidade de profissionais da hemoterapia, tendo em vista que os três produtos apresentam bons resultados na literatura e podem ser incluídos como terapêuticos de forma segura.” – conclui.
fonte:
— Walter Medeiros – http://www.rnsites.com.br/imunoterapia.htm
DR. LAIR RIBEIRO EXPLICA ESTÍMULO DO SISTEMA IMUNE COM AUTO-HEMOTERAPIA
Lair Ribeiro explica estímulo do Sistema imune com auto-hemo
Para ele, médico que não entende de sistema imune “não é médico”
O médico e cientista Lair Ribeiro, em aula que está sendo veiculada na internet, defendeu o estímulo do sistema imune através da auto-hemoterapia. Em aula para médicos, indagou e ele mesmo respondeu: “Qual a célula mais importante? – Macrófago.”. E explicou a ativação dessa célula. Começou dando o exemplo: da auto-hemo (auto-hemoterapia), lembrando: “O Jesse Teixeira mostrou que a concentração de macrófagos vai de 5 para 22 por cento, com a auto-hemo. Você está fazendo a estimulação (do sistema imune)”.
Dirigindo-se a alunos médicos, disse enfaticamente: “eu acho que para ser médico, você tem que entender de sistema imune; senão você não é médico”. Em seguida, disse que o sistema imune está em todo lugar: “Ele está em seiscentos linfonodos, espalhados pelo corpo, tudo depende dele; as pessoas que têm câncer, não interessa a causa: o sistema imune falhou. Se eu vou lá e fortaleço o sistema imune, combato o câncer!”.
Lair Ribeiro explicou o funcionamento da imunidade do organismo, mostrando que quando a pessoa entra em contato com o patógeno, a imunidade inata entra em ação imediatamente. Para ele, a imunidade inata tem que estar muito forte, porque se estiver forte não vai precisar lançar mão da imunidade adquirida. Nesse sentido, ele discorreu sobre a importância do macrófago, explicando detalhadamente o seu funcionamento.
Artigo de Walter Medeiros:
Em outro vídeo ele diz:
Enquanto no Brasil ficamos discutindo – se devemos falar em antiaging ou não, Harward que é a melhor faculdade de medicina do mundo, tem um departamento de anti-envelhecimento, cujo diretor é David Sinclair.
DR. LAIR RIBEIRO.
Os links para os videos do Dr LAir estão na descrição no Youtube.